As áreas naturais protegidas e a responsabilidade social e ambiental das empresas: o caso do Mosaico da Mata Atlântica Central Fluminense e do Comperj
DOI:
https://doi.org/10.5380/dma.v16i0.11902Palavras-chave:
environmental responsibility, protected areas, conservation politics, responsabilidade ambiental, áreas protegidas, políticas de conservaçãoResumo
Queremos refletir sobre as tensões que as Unidades de Conservarão (UCs) enfrentam para sustentar sua
política de conservação em um o território que acaba sendo escolhido para a implantação de um grandes
complexo industrial. Referimos-nos à construção do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj)
da Petrobras, a ser localizado muito próximo do Mosaico da Mata Atlântica Central Fluminense (MMACF)
e, mais particularmente, da Área de Proteção Ambiental (Apa) de Guapimirím. Apesar dos Conselhos
Gestores das respectivas áreas, prevendo impactos ambientais e sociais muito fortes, ter se manifestado
contrários à localização escolhida pela empresa, procedeu-se ao licenciamento prévio dessa grande obra.
Buscamos mostrar como o lema da responsabilidade social e ambiental da empresa que responde pelo
projeto não se realizam na prevenção e na precaução, no sentido de planejar as intervenções no sentido de
evitar os problemas previstos. A responsabilidade social e ambiental funda-se em atitudes que priorizam
os interesses da empresa, tornando-a disponível somente para limitar os problemas previstos e compensar
ou reparar os danos causados.
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