A problemática aceitação social da noção de inatismo na cognição de linguagem

Auteurs-es

  • Miriam Lemle UFRJ

DOI :

https://doi.org/10.5380/rel.v72i0.7527

Mots-clés :

arquitetura modular das mentes, modularidede e inatismo, encapsulamento social de inatismomodularismo

Résumé

Na década de noventa as áreas de estudos de cognição animal
e cognição humana se fundamentam cada vez mais em uma
teoria modular da arquitetura da mente: módulos cognitivos
geneticamente determinados efetuam tarefas cognitivas
específicas. O trabalho de Noam Chomsky foi pioneiro em adotar essa concepção da mente ao abordar a capacidade humana de linguagem. Apesar da crescente evidência e argumentação cuidadosa, as teoria modularistas e inatistas da cognição em muitas espécies de animais e na espécie humana permanecem estritas ao universo acadêmico. Nesta fala vou resumir alguns estudos de comportamento animal que seguem uma lógica semelhante à dos princípios e parâmetros na lingüística, e tecer comentários sobre módulos da cognição de língua. O que causa o encapsulamento social desse tipo de informação? Esta é a questão que se propõe para o debate.

Biographie de l'auteur-e

Miriam Lemle, UFRJ

Professora titular da Universidade Federal do Rio de Janeiro e coordenadora do Laboratório CLIPSEN - Computações Lingüísticas: Psicolingüística e Neurofisiologia

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Comment citer

Lemle, M. (2007). A problemática aceitação social da noção de inatismo na cognição de linguagem. Revista Letras, 72. https://doi.org/10.5380/rel.v72i0.7527

Numéro

Rubrique

Estudos Linguísticos