Os desafios para o ensino de português como segunda língua em contexto de mudança – o caso dos pronomes possessivos de terceira pessoa
DOI:
https://doi.org/10.5380/rel.v99i1.65316Palabras clave:
pronomes possessivos, português como segunda língua, ensinoResumen
Os pronomes possessivos de terceira pessoa em português brasileiro (PB) – seu e dele (e suas respectivas variantes) - já foram tema de diversos estudos linguísticos, pois possuem características particulares em relação à sua sintaxe e semântica. Há uma ambiguidade nos usos de seu e dele que podem gerar dúvidas mesmo aos falantes nativos de português, em frases como Encontrei a Maria e ela estava com a sua irmã, em que há ambiguidade entre o referente de seu. Assim, esta ambiguidade e a possível solução para o problema deve ser tema de aulas de português como segunda língua (PL2). O intuito deste artigo é atentar para o fato de que os materiais didáticos de PL2 e as gramáticas de referência do PB, como de Bechara (2002[1961]) não são claras quanto às diferenças entre essas duas formas e não há menção aos diversos estudos linguísticos que tratam do tema (Müller, 1997; Menuzzi, 1999; 2003a, b; Torres Morais & Ribeiro, 2014). Este artigo, portanto, pretende discutir como esses conhecimentos linguísticos podem e devem ser utilizados nas aulas de PL2.
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