PODER FAZER E (NÃO) PODER DIZER

Autores/as

  • Maria Irma Hadler Coudry UNICAMP
  • Reny Maria Gregolin UFPR

DOI:

https://doi.org/10.5380/rel.v57i0.18396

Palabras clave:

Déficit sintático e apraxia ideacional

Resumen

O objetivo deste artigo é mostrar a evolução de um caso ( sujeito P) de afasia agramatismo, através de um estudo discursivo, caracterizando os processos sintáticos implicados. O agramamatismo compromete a complexidade sintática da linguagem ( com relação às categorias funcionais) o que explica as dificuldades de compreensão e produção, conforme analisado no caso do agramatismo de P. O acompanhamento desse caso por 12 anos, confirmou que ele pode fazer aquilo que não pode dizer, devido às limitações sintáticas. Durante o processo terapêutico em que o sujeito foi exposto a diversas situações verbais, os valores dos parâmetros da língua particular foram sendo fixados. Em situação discursiva (diferentemente das situações artificiais dos testes metalingiiísticos) houve progressos e o sujeito passou a ser capaz de dizer aquilo que sabia fazer. Os dados mostram o progresso sintático do sujeito.

Cómo citar

Hadler Coudry, M. I., & Gregolin, R. M. (2002). PODER FAZER E (NÃO) PODER DIZER. Revista Letras, 57. https://doi.org/10.5380/rel.v57i0.18396

Número

Sección

Estudos Linguísticos