“Não desiste negra, não desiste! Ainda que tentem lhe calar...” – A voz da mulher negra transcende o movimento poetry slam
DOI:
https://doi.org/10.5380/rel.v107i1.78107Keywords:
Poetry slam, Mel Duarte, Reexistência.Abstract
Tomamos como objeto o Poetry Slam, pensado enquanto uma prática de reexistência, especialmente das mulheres negras. Nosso objetivo foi estudar o movimento Poetry Slam, realizando uma análise do poema Não Desiste, de Mel Duarte. Optamos por adotar uma perspectiva teórica do feminismo ocidental, feminismo negro, literatura afro-brasileira e literatura marginal, evidenciando esse lugar de fala social que transcende as rodas de batalha de poesia. Acionamos teóricas que partem do feminismo e da literatura, notadamente bell hooks, Dalcastagnè, Evaristo, Berth, AnaLu, Kilomba. A análise do poema evidenciou que o entrelaçamento estético entre literaturas, línguas, linguagens, mídias e outros elementos fazem da poesia de Mel Duarte uma escrevivência de reexistências.
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