O cerrado na caracterização dos personagens de Ricardo Guilherme Dicke
DOI:
https://doi.org/10.5380/rel.v92i0.41534Keywords:
Ecocrítica, Regionalismo brasileiro, Ricardo Guilherme DickeAbstract
Com base na premissa de que a ecocrítica na literatura desenvolve uma análise da relação entre o humano e o ambiente, propõe- -se a extensão da noção de literatura sertaneja, nordestina, para um conceito mais abrangente de “literatura do cerrado”. A pesquisa de uma identidade das populações que habitam esse bioma maior ainda não foi dada a conhecer. É Darcy Ribeiro quem, em seu modelo de classificação rural (1978), delimita a cultura sertaneja entre as regiões do sertão nordestino, do cerrado do centro-oeste e do noroeste de Minas Gerais. Gilberto Freyre, com seu Manifesto Regionalista, argumenta a dissolu- ção das fronteiras em nome de uma cultura brasileira, nacional. Propomos desenvolver uma análise literária ecocrítica de modo a comparar os ecossistemas do cerrado e do sertão, sugerindo que há certo viés coincidente na identidade cultural literária desses dois espaços geográficos. O foco deste trabalho será nos romances do matogrossense Ricardo Guilherme Dicke, Deus de Caim e Os Semelhantes.
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