Musa, Natura, Aventura: a vida e as vidas de Patrícia Galvão
Resumo
Este artigo visa analisar como Patrícia Galvão (1910-1962), em textos assinados com diferentes nomes, estabelece uma relação entre os topoi literários estudados por E. R. Curtius, a colonização da América e figuras femininas como as Musas, Fortuna e Natura. Em contraposição ao regime óptico constituído nessa tripla articulação, a autora mobiliza as noções de “aventura” e “retórica transformada” como norteadores de uma arte moderna emancipatória. Na busca pela elucidação desses conceitos, propõe-se uma leitura do Álbum de Pagu (1929), no qual se vislumbra polos de tensão que percorrem as diversas encarnações da escritora e militante.
Palavras-chave
Texto completo:
PDFDOI: http://dx.doi.org/10.5380/rel.v106i1.90454