A magmática poesia de Maria Grazia Calandrone
DOI:
https://doi.org/10.5380/rel.v106i1.90433Resumo
Maria Grazia Calandrone (Milão 1964), jornalista, escritora, dramaturga, artista visusal, é uma das poetas mais importantes de sua geração. Em alguns poemas de Serie fossile (Crocetti, 2015), um cancioneiro amoroso, Calandrone traz o tempo, a vivência do tempo para o primeiro plano. Nessa operação, a experiência amorosa (e seu relato), que também é política como se lê na epígrafe que abre Giardino della gioia (2019), é fundamental, uma vez que dela fazem parte a presença do outro, a comunhão com o outro, a relação necessária e vital com a natureza e os animais. Os versos, numa língua magmática, tratam do inefável, de corpos humanos e não, sensações e percepções que expõe a ancestralidade presente desde o título do livro (fóssil).
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Direitos Autorais para artigos publicados nesta revista são do autor, com direitos de primeira publicação para a revista. Em virtude da aparecerem nesta revista de acesso público, os artigos são de uso gratuito, com atribuições próprias, em aplicações educacionais e não-comerciais.Para o caso de submissão de traduções, deverão ser verificados os requisitos de cessão de direitos autorais constantes da seção de Diretrizes para Autores.