Funcionamento do imaginário de guerra no mangá de Shingeki No Kyojin: implicações étnico-raciais
DOI:
https://doi.org/10.5380/rel.v105i1.84837Palavras-chave:
Mangá, Raça, Formações Imaginárias.Resumo
O imaginário de guerra que constitui o imaginário popular pode estar ligado às inúmeras guerras sobre as quais se tem notícia. Pensando nisso, pretendermos analisar o funcionamento do imaginário de guerra que se dá a ler no mangá de Shingeki no Kyojin. De modo específico: a) observar e descrever como a memória discursiva retomada nos recortes (tanto em enunciados quanto em imagens) revela uma memória de guerra sofrida pela nossa sociedade; b) analisar as imagens que os próprios personagens antecipam dos outros agentes envolvidos no contexto de guerra, que nos possibilitará compreender as posições assumidas por eles e os efeitos de sentido a partir delas; c) examinar as implicações raciais e das relações de classes no contexto da obra, a partir das compreensões de ideologia que se puderem examinar no funcionamento das formações imaginárias. Para tanto, foram analisados os capítulos 87 ao 98, que constituem o nosso corpus, tomando como dispositivo teórico-analítico a Análise de Discurso de Michel Pêcheux. Observamos que o imaginário de guerra trabalhado nas SDs e figuras denuncia que, em contexto de guerra, a raça é motivadora para que deflagre uma guerra, sob um pretexto religioso, mas que tem relações com o político, o econômico e, principalmente, questões raciais. Portanto, verificamos que o imaginário de guerra percebido no mangá está relacionado a ocorrências preexistentes, que, pelo recurso do interdiscurso, se torna possível recuperar memórias discursivas desse imaginário.
Palavras-chave: Mangá. Raça. Formações Imaginárias.
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