“Não desiste negra, não desiste! Ainda que tentem lhe calar...” – A voz da mulher negra transcende o movimento poetry slam

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5380/rel.v107i1.78107

Palavras-chave:

Poetry slam, Mel Duarte, Reexistência.

Resumo

Tomamos como objeto o Poetry Slam, pensado enquanto uma prática de reexistência, especialmente das mulheres negras. Nosso objetivo foi estudar o movimento Poetry Slam, realizando uma análise do poema Não Desiste, de Mel Duarte. Optamos por adotar uma perspectiva teórica do feminismo ocidental, feminismo negro, literatura afro-brasileira e literatura marginal, evidenciando esse lugar de fala social que transcende as rodas de batalha de poesia. Acionamos teóricas que partem do feminismo e da literatura, notadamente bell hooks, Dalcastagnè, Evaristo, Berth, AnaLu, Kilomba. A análise do poema evidenciou que o entrelaçamento estético entre literaturas, línguas, linguagens, mídias e outros elementos fazem da poesia de Mel Duarte uma escrevivência de reexistências.

Biografia do Autor

Geane Valesca da Cunha Klein, Universidade Federal de Rondônia

Doutora em Letras pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP). Atualmente é Professora Adjunto I da Universidade Federal de Rondônia (UNIR).  

Patrícia Pereira da Silva, Universidade Federal de Rondônia

Mestranda em Estudos Literários (MEL) da Universidade Federal de Rondônia (UNIR). Pesquisadora do Grupo de Pesquisa em Poéticas Moderna e Contemporânea (GPPMC/UNIR); do Grupo de Estudos em Educação, Filosofia Tecnologias (GET/IFRO); e do Grupo de Estudos em Culturas, Educação e Linguagens (GECEL/UNIR). 

 

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Publicado

2023-09-23

Como Citar

Klein, G. V. da C., & da Silva, P. P. (2023). “Não desiste negra, não desiste! Ainda que tentem lhe calar.” – A voz da mulher negra transcende o movimento poetry slam. Revista Letras, 107(1). https://doi.org/10.5380/rel.v107i1.78107

Edição

Seção

Fúrias contra o racismo