Ninfa em transe: fúria, vingança e morte de Diadorim
DOI:
https://doi.org/10.5380/rel.v106i1.77606Palavras-chave:
Diadorim, Ninfa, ImagemResumo
Este artigo tem como objetivo aproximar a figura de Diadorim daquela da Ninfa, tal como pensada pelo historiador da arte alemão Aby Warburg. Mais especificamente, a partir do trágico enlace de desejo, violência e morte, aproximamos Diadorim daquela que Georges Didi-Huberman chamou em recente estudo a Ninfa dolorosa, pensando nas imagens de lamento e imprecação, de dor e revolta, e mesmo na justa vingança que, ao lado da memória, move a constelação de imagens que tece a narração de Riobaldo. A partir dessa aproximação que existe como dobra de uma figura na outra, buscamos pensar o Grande Sertão: Veredas como um livro nínfico, ou seja, um livro cuja natureza (demoníaca) é de Ninfa, e a configuração na obra daquilo que chamamos uma “poética da imagem” que não conhece fim ou início, apenas o fluxo infinito da travessia.
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