O espectro de Eurídice: uma torção especulativa do mito órfico

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5380/rel.v106i1.77387

Palavras-chave:

Marina Tsvetáeva, Orfeu, Perspectivismo

Resumo

O que seria do mito de Orfeu se ele fosse contado do ponto de vista da outra do mito, o espectro de Eurídice? Partindo do poema “Eurídice – para Orfeu”, da poeta russa Marina Tsvetáeva, e passando por autores como Le Guin, Ludueña Romandini, Kopenawa, Haraway e Viveiros de Castro, este ensaio, mais do que discutir o contexto ou as motivações da poeta, pretende abordar a torção perspectivista que a imagem espectral de seu poema proporciona sobre o mito de Orfeu e, consequentemente, sobre seu herói: o que ocorre com o eu-lírico quando o “objeto” se rebela contra o sujeito, quando a imagem ganha voz e o espectro perde sua fantasmagoria?

Biografia do Autor

Maurício Fernando Pitta, Universidade Federal do Paraná

Pós-doutorando no Programa de Pós-Graduação em Filosofia da Universidade Estadual de Londrina (UEL) e Doutor em Filosofia pelo Programa de Pós-Graduação em Filosofia da Universidade Federal do Paraná (UFPR). O presente trabalho foi realizado com apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – Brasil (CAPES) – Código de Financiamento 001.

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Publicado

2023-03-31

Como Citar

Pitta, M. F. (2023). O espectro de Eurídice: uma torção especulativa do mito órfico. Revista Letras, 106(1). https://doi.org/10.5380/rel.v106i1.77387

Edição

Seção

Bruxas, ninfas e outras heréticas