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"Délibáb": dos poemas de Borges e Cunha Vargas às milongas de Ramil

José Geraldo Marques

Resumo


Este artigo faz uma reflexão, de inspiração bakhtiniana, sobre os pressupostos e objetos estéticos presentes no CD Délibáb, do compositor, escritor e cantor gaúcho Vítor Ramil. Faremos, em primeiro lugar, observações gerais sobre os poemas de Jorge Luis Borges e de João da Cunha Vargas escolhidos para a realização do Délibáb e sobre alguns dos significados do encontro entre essas duas poéticas promovido por Ramil. Em um segundo momento, colocaremos em discussão, de uma perspectiva discursiva dialógica, os estatutos dos gêneros canção e poema em uma obra musical. Para finalizarmos, faremos o apontamento de alguns pressupostos do projeto artístico de Ramil e dos discursos poéticos de Borges e Vargas presentes na obra. 


Palavras-chave


"Délibáb", Poema e Canção, Análise Dialógica do Discurso

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DOI: http://dx.doi.org/10.5380/rel.v93i1.42819