Open Journal Systems

O tratamento da morfologia não-concatenativa pela morfologia distribuída: o caso dos blends fonológicos

Vitor Augusto Nóbrega, Rafael Dias Minussi

Resumo


Neste artigo, discutimos alguns aspectos da morfologia não-concatenativa do português brasileiro, concentrando-nos nas propriedades morfossintáticas e semânticas dos blends. Tratamos, mais especificamente, dos blends fonológicos, nos quais há a sobreposição de segmentos idênticos das palavras-fontes que o constituem (e.g., roubodízio < roubo + rodízio). Demonstramos que, mesmo nos blends formados através de sobreposição de segmentos fonológicos idênticos, o input imediato para a mesclagem decorre de fatores semânticos, e não fonológicos, sendo esses últimos epifenomenais, tal como sugerido em Minussi e Nóbrega (2014)

Palavras-chave


morfologia não-concatenativa; blends fonológicos; Morfologia Distribuída

Texto completo:

PDF


DOI: http://dx.doi.org/10.5380/rel.v91i0.40094