A jangada e a nau: a nação portuguesa de José Saramago e de Eduardo Lourenço
DOI:
https://doi.org/10.5380/rel.v90i2.37216Palavras-chave:
Ciências Humanas, Letras, Literatura PortuguesaResumo
A jangada e a nau destacam-se como imagens privilegiadas tanto por José Saramago (A jangada de pedra) como por Eduardo Lourenço (A nau de Ícaro) enquanto metáforas de leitura da nação portuguesa. Esse artigo procura evidenciar o diálogo estabelecido entre a produção ficcional de José Saramago, centrada nesse caso sobretudo no romance A viagem do elefante (2008), e a ensaística de Eduardo Lourenço, presentes em O labirinto da saudade (1983), Nós e a Europa ou as duas razões (1988) e A nau de Ícaro (1999). Numa escrita marcada pelo veio crítico mas também pelo acento lírico, Eduardo Lourenço buscou dimensionar em numerosos estudos o lugar de Portugal e dos portugueses no mundo após a aventura marítima de mais de cinco séculos. Empresa semelhante foi testada por José Saramago, não sem alguma resistência por parte de seus compatriotas.
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