Revisitando os clássicos: Schleiermacher, numa ótica wittgenstein
DOI:
https://doi.org/10.5380/rel.v85i1.26751Palavras-chave:
tradução e filosofia, Schleiermacher, WittgensteinResumo
Resumo: Revisito aqui uma crítica de André Lefevere (1990) ao clássico texto Sobre os diferentes métodos de tradução, de Friedrich Schleiermacher (2010). Apesar de seus muitos méritos, ambos autores sucumbem à clássica tentativa de tornar “invisível” o tradutor. Proponho que os dois caminhos sugeridos pelo filósofo alemão, na esteira de Goethe (levar o leitor ao autor ou vice-versa), representam ainda hoje uma distinção válida, porém dentro de um único quadro de referência (expandido): o do tradutor. A concepção de linguagem e filosofia do Wittgenstein tardio nos ajuda a esclarecer os fundamentos epistêmicos da impossibilidade de apagar a presença do tradutor, enquanto condição de possibilidade no processo tradutório, e de fugirmos do quadro de referência de nossas próprias formas de vida.
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