O VIAJANTE DO CONTINENTE IMATERIAL: AGUALUSA, O RELATO DE VIAGEM E A LUSOFONIA
Resumo
O presente artigo investiga a tópica da viagem no romance Nação crioula (1997) do angolano José Eduardo Agualusa, indagando de que forma o uso desse gênero narrativo, que consolidou, de acordo com Pratt (1999) e Ferro (2006), uma determinada imagem do colonizado, conveniente ao colonizador, aponta, no contexto pós-colonial, para a construção de novas identidades e territórios, configurando o que Lourenço (2001) denomina de “espaço simbólico da lusofonia”, em que a língua portuguesa, antes de unificar, expõe os conflitos e impasses da experiência colonial e de seus processos de aculturação e hibridismo.
Palavras-chave
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PDFDOI: http://dx.doi.org/10.5380/rel.v85i1.24593