OFÍCIO DE TINIEBLAS. O INTERLOCUTOR FEMININO
DOI:
https://doi.org/10.5380/rel.v39i0.19162Resumo
No universo ficcional de Oficio de tinieblas, romance de
Rosario Castellanos publicado em 1962, se entrelaçam a ficção e a crônica para falar de índios e de brancos que se opõem nas já conhecidas posições de domínio e de passividade.
Aproximar-se, então, do personagem feminino de Oficio de
tinieblas é, inevitavelmente, aproximar-se de um mundo dividido entre brancos e índios, entre os que trabalham e os que não trabalham, entre os que possuem e os que não possuem. E, imprescindível, também, aproximar-se da posição que este personagem ocupa na estrutttra social e familiar e as relações que se estabelecem. Submetidas por preceitos, preconceitos e pelas leis sociais, são personagens que irão expressar através de gestos, de atitudes e de um discurso que, pelas suas características, se constitui uma expressão, essencialmente, feminina.
Estudar esse discurso, sua função no romance e a ideologia
nela contida é uma proposta de trabalho do qual as Unhas que
seguem constituem uma parte: a que enfoca o personagem feminino como interlocutor. Enfoque que será resposta a determinadas perguntas - quem dirige a palavra, a quem a palavra é dirigidxt, quando, em que espaço e em que circunstâncias - e, sobretudo, irá caracterizar, individualmente e socialmente, o interlocutor.
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