Avaliação do ensino remoto emergencial de química: uma experiência na educação profissional
DOI:
https://doi.org/10.5380/ef.v0i25.81110Palavras-chave:
Ensino remoto emergencial, estratégias didáticas, ambiente virtual de aprendizagemResumo
O ensino remoto emergencial tornou-se realidade para os cursos técnicos integrados ao ensino médio do campus Rio Grande do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul, a partir da suspensão das atividades presenciais, imposta pelo isolamento sanitário decorrente da pandemia da Covid-19. Apresenta-se nesse artigo, os textos produzidos no curso de extensão “Cirandar – 2020” que tratam de uma avaliação da experiência com o ensino de química nesse contexto, cujo objetivo é analisar os aspectos positivos e negativos, para que as estratégias de ensino possam ser reformuladas a partir desses resultados, de forma a se otimizar a permanência e êxito dos alunos nessa nova forma de ensino. A produção de informações se deu a partir de instrumentos de avaliação das atividades respondidos pelos alunos, de registros reflexivos feitos pela professora e de dados disponíveis no ambiente virtual de aprendizagem. A análise consistiu em interpretações estatísticas e qualitativas do conjunto de informações. Os principais resultados indicam a necessidade de um contínuo diálogo entre todos os envolvidos no processo, de aplicação de estratégias diversificadas, da realização de encontros síncronos esporádicos para a manutenção do vínculo, do estímulo para o desenvolvimento de trabalhos em grupos e da assunção de uma postura aberta às críticas. Conclui-se assim, que no contexto do ensino remoto emergencial, mais do que nunca, o professor precisa atuar como mediador das demandas e, os alunos como corresponsáveis pelas próprias aprendizagens num processo de interações dialógicas.
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