Linguagem acadêmica e educação: um campo de disputas e de consolidação da hegemonia

Autores

Palavras-chave:

hegemonia, ideologia, educação, linguagem, linguagem acadêmica, politica

Resumo

Este artigo retoma alguns aspectos de escritos críticos: a pergunta sobre a linguagem e seu significado político e pedagógico é importante a partir do entendimento de que a linguagem, na leitura crítica, tem uma dimensão política e metafórica e, como tal, traduzível, viabilizando a relação dos saberes entre si e destes com o real vivido. Ao mesmo tempo, por sua dimensão política, torna-se um instrumento importante de consolidação da hegemonia. A linguagem é um elemento vital neste processo e as Universidades, no seu interior e no exercício da linguagem acadêmica, têm a incumbência fundamental de nutrir o processo hegemônico por meio da atividade dos intelectuais e de sua formação para funções na estrutura produtiva, política e cultural, no sentido da preservação da ordem social. A educação torna-se mediadora no movimento de superação do horizonte ideológico dominante na medida em que possibilita o acesso ao contexto de formação, ao questionamento e renovação da linguagem.

Biografia do Autor

Anita Helena Schlesener, Universidade Tuiuti do Paraná

Coordenadora do Programa de Mestrado e Doutorado em Educacao da UTP.

 

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Publicado

2021-11-16

Como Citar

Schlesener, A. H. (2021). Linguagem acadêmica e educação: um campo de disputas e de consolidação da hegemonia. Educar Em Revista, 37. Recuperado de https://revistas.ufpr.br/educar/article/view/82175

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