Inclusão/exclusão escolar e afetividade: repensando o fracasso escolar das crianças de classes populares

Autores

  • Sandra Maria Nascimento de Mattos

Palavras-chave:

afetividade, inclusão escolar, fracasso escolar, classe popular.

Resumo

A inclusão em educação não se restringe à visão multifacetada da deficiência. Ela se constitui na dialética exclusão/inclusão, fazendo-se parte constitutiva da exclusão. Sabemos que a antinomia exclusão/inclusão significa o direito à satisfação das necessidades básicas de aprendizagem; a eliminação das barreiras à aprendizagem e a participação de todos no sistema educativo. Entendemos que isso só ocorrerá quando direcionarmos o pensamento para a criação de culturas inclusivas, a produção de políticas inclusivas e o desenvolvimento de práticas inclusivas. Essas três dimensões são necessárias ao (des)envolvimento inclusivo dentro de qualquer escola, que pretenda tornar-se inclusiva. Queremos mostrar a necessidade de discutir acerca da relação exclusão/inclusão; das diferenças vista como a especificidade do ser humano e a afetividade. A afetividade é imprescindível para a aprendizagem. A gestão da afetividade positiva predispõe a ação e a reação em diferentes situações. A afetividade positiva faz com que o aluno “sinta” a aprendizagem, despertando o interesse em aprender e, assim, elimine o fracasso escolar nas crianças de classes populares. Consequentemente, a tríade afetividade- aprendizagem- inclusão é vital para o processo educativo.

Biografia do Autor

Sandra Maria Nascimento de Mattos

Doutoranda em Psicologia da Educação - PUC-SPMestre em Educação - UCP

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Publicado

2012-03-12

Como Citar

Mattos, S. M. N. de. (2012). Inclusão/exclusão escolar e afetividade: repensando o fracasso escolar das crianças de classes populares. Educar Em Revista, 28(44), p. 217–233. Recuperado de https://revistas.ufpr.br/educar/article/view/15757

Edição

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