Relatos da caixa preta: representações como elemento da cultura escolar

Autores

  • Antonio Simplicio Almeida Neto Departamento de Metodologia de Ensino da Universidade Federal de São Carlos

Palavras-chave:

Educar, curróiculo

Resumo

Neste artigo discute-se o conceito de “representação” na perspectiva proposta por Henri Lefebvre com o intuito de contribuir para o debate acerca das fontes e procedimentos metodológicos na análise das “culturas escolares”, a partir de pesquisa realizada com professores de História que lecionaram em 1965-1975 e 1985-1995, sobre a dimensão utópica presente no ensino dessa disciplina. As representações, segundo a ótica aqui adotada, são entendidas não como elemento a ser superado na busca de uma verdade mais concreta, mas como um nível da realidade que se constitui como força, estimulando ou bloqueando desejos, levando ao imobilismo ou conformismo, disparando ações e freando impulsos, ensejando práticas criadoras ou meramente reprodutivas, produzindo simulacros ou anunciando a poiesis, o ato criativo.

Palavras-chave: representação; cultura escolar; disciplina escolar; ensino de história; utopia.

 

Biografia do Autor

Antonio Simplicio Almeida Neto, Departamento de Metodologia de Ensino da Universidade Federal de São Carlos

Professor do Departamento de Metodologia de Ensino da Universidade Federal de São Carlos. Graduado em História pela PUC-SP, Mestre em Didática e Doutor em História e Historiografia da Educação pela FEUSP.

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Publicado

2010-04-14

Como Citar

Almeida Neto, A. S. (2010). Relatos da caixa preta: representações como elemento da cultura escolar. Educar Em Revista, 26(37), p. 173–189. Recuperado de https://revistas.ufpr.br/educar/article/view/12323

Edição

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