Vivências de bebês no contexto de um berçário em Belo Horizonte

Autores/as

Palabras clave:

Bebês, Educação Infantil, Vivência, Etnografia em Educação, Teoria Histórico-Cultural.

Resumen

Este artigo analisa as vivências de um grupo de bebês inseridos/as em um contexto coletivo de educação e cuidados. Com base no diálogo entre a Teoria Histórico-Cultural e a Etnografia em Educação, acompanhamos um grupo de 13 bebês, com idades entre 10 meses a 1 ano e 2 meses, durante seis meses, visando o conhecimento das suas vivências nesse contexto. O material empírico foi construído por meio de registros fílmicos, fotográficos, anotações em diário de campo e entrevistas semiestruturadas com professoras. Os/as bebês se aproximaram provocados pelo toque corporal, pelos artefatos e iniciaram brincadeiras no berçário. Argumentamos que a aproximação pode ser compreendida como o movimento realizado pelos/as bebês, constituindo um campo de sentidos por meio das vivências naquele contexto e possibilitando a relação entre eles/as. Selecionamos um caso expressivo das vivências de dois bebês, Ícaro e Giulia. Tais vivências revelaram atos de cuidado pelos quais os dois bebês iniciaram e sustentaram suas relações no espaço educacional. As análises revelam (i) a força atrativa dos artefatos culturais; (ii) a diversidade de atividades elencadas na rotina do berçário; (iii) a preciosidade da relação com as professoras; (iv) a fugacidade da dinâmica interativa dos bebês.

Publicado

2023-05-22

Cómo citar

Silva, V. T. da, Goulart, M. I. M., & Neves, V. F. A. (2023). Vivências de bebês no contexto de um berçário em Belo Horizonte. Educar Em Revista, 39, e82743. Recuperado a partir de https://revistas.ufpr.br/educar/article/view/82743

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