O banho, a água, a bacia e a criança: história e historiadores na defenestração da primeira versão da Base Nacional Curricular Comum de História para o Ensino Fundamental
Palabras clave:
currículo, ensino de história, eurocentrismo, BNCCResumen
A primeira versão da Base Nacional Curricular Comum (BNCC) de História para o Ensino Fundamental foi causa de uma intensa controvérsia. Indicava uma escolha por deslocar o foco das fórmulas eurocêntricas da história do Brasil, aprofundando seus laços com as origens ameríndias e africanas, o que restringiu o espaço para a história antiga e medieval, por exemplo. O documento foi alvo de uma combinação diversificada de críticas demolidoras de editores e autores de livros didáticos, políticos conservadores, religiosos fundamentalistas e jornalistas sensacionalistas, mas também de associações acadêmicas e historiadores individuais. Publicadas após o golpe de 2016, a segunda e a terceira versões saíram menos inovadoras que a proposta curricular anterior, os Parâmetros Curriculares Nacionais, dos anos 1990. O objetivo deste ensaio crítico é revisitar esse debate e buscar nele alguns padrões significativos da problemática relação entre os historiadores e o mundo da sala de aula e da política educacional, partindo da hipótese de que o contexto sociocultural que vivemos, de progressiva polarização em todos os campos e temas, afetou de modo nefasto o debate curricular. Propõe-se, ao final, algumas linhas gerais para equacionar os problemas que resultam do processo discutido.
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