Editorial

Abstract

A aproximação entre Educação e Biologia embora antiga, suscita, ainda hoje, desconfiança entre muitas pessoas. Mesmo no meio acadêmico, alguns professores e alunos não conseguem abandonar a visão fragmentada e dicotomizada do “indivíduo e o seu corpo”. Assim, à Educação cabe se preocupar com o indivíduo; seu corpo é objeto de estudo da área biomédica. Em outras palavras, algumas pessoas insistem em não acreditar na importância do componente genético na determinação/ variação das características humanas físicas e comportamentais. Particularmente nestas últimas, onde os traços como a inteligência (ou a personalidade) são mais facilmente entendidos quando se admite que sofrem apenas a ação do meio ambiente ou que, no máximo, a participação do componente genético é não significativa. É mais confortável, por exemplo, acreditar que “qualquer indivíduo é capz de aprender qualquer coisa”.