Ensinando o pai a brincar com seu bebê com síndrome de Down
Abstract
Os membros da família de uma pessoa com necessidades educacionais especiais podem precisar de assistência e deveriam ser clientes de serviços e intervenções profissionais. Embora as mães sejam o principal cuidador da criança em contato com os programas de intervenção precoce, estudos têm cada vez mais mostrado a importância do pai e de sua participação. Este estudo3 teve como objetivo avaliar se uma intervenção direcionada ao pai altera seus padrões de interações diádicas com seu bebê com síndrome de Down em situações de brincadeira. Foi utilizado o Protocolo de Categorias de Análise das Filmagens de Interação na análise de cinco filmagens de interação: duas antes, uma durante, uma após a intervenção e uma de follow-up. O pai participou de treino de comportamentos para o desenvolvimento do bebê, com orientações sobre como estimular a criança. Houve o aumento na frequência de comportamentos positivos após o feedback fornecido aos pais e ao longo da intervenção até o final desta, indicando um efeito positivo das orientações fornecidas. As mães, que não passaram pelo treino, não tiveram os mesmos ganhos. Contudo, os efeitos nos pais não se mantiveram no follow-up. As crianças também passaram a exibir mais comportamentos positivos em interação. Conclui-se que os objetivos foram alcançados e que é possível envolver o pai nos programas de intervenção precoce visando ao melhor desenvolvimento de bebês com atraso.
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