Diálogos entre a capital e o interior: singularidades da formação de professores rurais no Paraná
Resumo
O artigo tem como tema a formação de mestres rurais no Paraná, via Curso Normal Regional, desde quando criada até quando é extinta esta modalidade de formação docente, entre os anos de 1946 e 1968. A análise incide sobre as investigações no âmbito das teses e dissertações que tomam como objeto de estudo os Cursos Normais Regionais paranaenses. Em especial, demarcase o protagonismo de Erasmo Pilotto e Diva Vidal nas ações frente ao intenso processo de interiorização dos Cursos Normais Regionais. Emprega-se como referencial teórico a História Cultural, a partir dos conceitos de “cultura escolar” de Julia (2001) e “estratégias e práticas” de Certeau (1998). Como fontes documentais, delimitam-se as teses e dissertações da área de educação, documentos do Arquivo Público do Paraná, da Biblioteca da Secretaria de Estado da Educação, da Biblioteca Pública do Paraná, da Secretaria de Educação e Cultura e/ou Serviço de Ensino Normal, inclusive originais do CD-ROM de Gonçalves (2016). Considerando o número de Cursos Normais Regionais (121 cursos em 1964) e a localização de 12 trabalhos, este balanço preliminar aclara a singularidade assumida pelo Curso Normal Regional paranaense, resultado do esforço conjunto de conhecidos educadores (Erasmo Pilotto e Diva Vidal) e de anônimos professores que conviveram com a consonância e contrariedade entre prescrito e praticado e elaboraram estratégias e táticas para lidar com o problema da formação docente rural.
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