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LIVRO DIDÁTICO: SEU PAPEL NAS AULAS DE ACENTUAÇÃO GRÁFICA

Kelly Priscilla Lóddo Cezar, Geiva Carolina Calsa, Edson Carlos Romualdo

Resumo


O presente artigo tem como objetivo apresentar os resultados de uma investigação sobre o uso do livro didático na prática pedagógica de dois professores – um de 4.ª e outro de 5.ª séries do ensino fundamental – sobre os conteúdos de acentuação gráfica e tonicidade. Considerou-se como hipótese da pesquisa que os professores continuam vinculados a uma abordagem pedagógica algorítmica e mnemônica, embora estudos anteriores mostrem que este tipo de ensino não seja o mais adequado para a aprendizagem da língua falada e da língua escrita. Para o desenvolvimento do estudo realizaram-se observações de aulas sobre os conteúdos investigados e análise dos livros didáticos utilizados pelos professores. As observações evidenciaram privilegiamento do uso do livro didático e tempo reduzido para exposição desses conteúdos, enquanto os livros didáticos mostraram não diferenciar os dois aspectos linguísticos (fala e escrita), priorizando o ensino de acentuação gráfica por meio da visualização e memorização de vocábulos acentuados graficamente. Nos dois casos, constatou-se confusão conceitual: não há clareza de que a sílaba tônica refere-se a aspectos da fala, enquanto a acentuação gráfica está diretamente vinculada à escrita. Os dados sugerem que a acentuação gráfica pode ser ensinada como um algoritmo gramatical desde que acompanhado de um processo de tomada de consciência dos conceitos envolvidos nas normas gramaticais.Palavras-chave: educação; tonicidade; acentuação gráfica; formação de professores; livro didático.

Palavras-chave


educação; acentuação gráfica; formação de professores

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