Inventários, espaço, memória e sensibilidades urbanas

Autores

  • Antonio Gilberto Ramos Nogueira Universidade Federal do Ceará

Palavras-chave:

Inventários, patrimônio cultural, memória, sensibilidades urbanas

Resumo

O artigo busca traçar algumas reflexões em torno da relação entre inventários e sensibilidades urbanas, tomando como base os desdobramentos do projeto “Patrimônio e História Local: Inventário de Referências Culturais do bairro Benfica (CE)”, desenvolvido no âmbito do Grupo de Estudos e Pesquisas em Patrimônio e Memória (GEPPM)/ Universidade Federal do Ceará (UFC)/Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Ao identificar e documentar práticas, usos, apropriações e sentidos atribuídos por distintos sujeitos que estão ligados direta ou indiretamente aos espaços do bairro Benfica, diferentes sensibilidades foram acionadas revelando a história, a memória e o patrimônio da cidade. A aplicabilidade do inventário levantou a necessidade de problematizar a experiência sensível da urbe – marcas de outras temporalidades –, manifestada em sua materialidade e subjetividade. Nesta perspectiva, os inventários constituem-se como um exercício privilegiado de aprendizado no qual o dever da história e o lugar da memória, consubstanciados ao ensino da história, contribuem para desnaturalizar os usos do passado e o patrimônio da cidade. Com isso, o artigo aborda as potencialidades do inventário como recurso metodológico para a produção de conhecimento histórico e educação dos sentidos.

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Publicado

2015-10-11

Como Citar

Nogueira, A. G. R. (2015). Inventários, espaço, memória e sensibilidades urbanas. Educar Em Revista, 31(58), p. 37–53. Recuperado de https://revistas.ufpr.br/educar/article/view/43471

Edição

Seção

Dossiê Temático