Enfermeiros e saúde pública em Belo Horizonte: combatendo doenças e educando para a saúde (1897-1933)

Autores

  • Virgínia Mascarenhas Nascimento Teixeira Enfermeiros e saúde pública em Belo Horizonte: combatendo doenças e educando para a saúde (1897-1933)
  • Rita de Cássia Marques Universidade Federal de Minas Gerais

Resumo

Este artigo analisa a organização da enfermagem na cidade de Belo Horizonte entre 1897 e 1933 – período anterior à institucionalização desse campo de saber através da criação da Escola de Enfermagem Carlos Chagas. Neste período, as ações de saúde pública estiveram principalmente voltadas ao combate e controle de epidemias e endemias e para a higiene e educação sanitária da população. Entre fins do século XIX até a década de 1910, as ações de saúde tinham na doença seu eixo de orientação e os enfermeiros realizavam atividades em hospitais de isolamento, lazaretos, hospedarias e em domicílios, sob a orientação e o acompanhamento dos médicos, ou informalmente, sem qualquer supervisão, como forma de ajuda ao próximo. As décadas de 1920 e 1930 marcam uma fase de transformações na saúde pública, com ênfase para a prevenção e a educação sanitária. A partir de então, verifica-se a organização de duas frentes de atuação de enfermeiras na prevenção e promoção da saúde: as “enfermeiras visitadoras” e as “enfermeiras escolares”, cuja atividade se pautou nas orientações e práticas defendidas pelo pensamento sanitário da época. O presente estudo revela um universo em torno dos enfermeiros ainda pouco trabalhado no contexto da história da enfermagem, principalmente, no que diz respeito a essa história em Minas Gerais, com destaque à capital Belo Horizonte.

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Publicado

2014-10-21

Como Citar

Nascimento Teixeira, V. M., & Marques, R. de C. (2014). Enfermeiros e saúde pública em Belo Horizonte: combatendo doenças e educando para a saúde (1897-1933). Educar Em Revista, 30(54), p. 37–54. Recuperado de https://revistas.ufpr.br/educar/article/view/38201

Edição

Seção

Dossiê Temático