Indícios do sistema coeducativo na formação de professores pelas escolas normais durante o regime republicano em São Paulo (1890/1930).

Autores

  • Jane Soares de Almeida UNESP

Palavras-chave:

escolas normais, formação de professores, co-educação dos sexos

Resumo

 O artigo analisa a formação de professores pelas escolas normais em São Paulo no período de 1890 até 1931, época pautada pela adoção no Sistema Escolar do ideário do Iluminismo republicano. De acordo com o espírito de federação que tomou conta do País e as ideias iluministas, alinhadas com o Positivismo e com as concepções liberais, a escola pública devia se aperfeiçoar e expandir. As escolas normais foram as instituições ideais para essa formação e, ao mesmo tempo, indicava-se que as mulheres possuíam todas as qualificações para se encarregarem do ensino de crianças. As tentativas de implantar o sistema coeducativo, visando educação igual para os dois sexos, proposta que sofreu restrições das famílias, dos educadores e da Igreja Católica ocasionaram algumas discussões que acabaram por cair no vazio em vista das questões educacionais mais prementes.

Biografia do Autor

Jane Soares de Almeida, UNESP

Mestre em Educação pela Universidade Federal de São Carlos/SP; Doutora em História e Filosofia da Educação pela Universidade de São Paulo/SP; Livre Docente pela Universidade Estadual Paulista/SP, Pós Doutora pela Universidade de Harvard-Estados Unidos; Pós Doutora pela Universidade Autônoma de Barcelona- Espanha; Pesquisadora do CNPq - Produtividade em Pesquisa; Professora pesquisadora do Programa de Pós Graduação em Educação pela Universidade Metodista de São Paulo/SP.

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Como Citar

Almeida, J. S. de. (2009). Indícios do sistema coeducativo na formação de professores pelas escolas normais durante o regime republicano em São Paulo (1890/1930). Educar Em Revista, 25(35), p. 139–152. Recuperado de https://revistas.ufpr.br/educar/article/view/13139

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