Experimental regulation or regulatory sandbox – understanding and challenges
DOI:
https://doi.org/10.5380/rfdufpr.v68i1.85389Keywords:
Experimental regulation. New technologies. Economic development.Abstract
The intense and rapid transformations in society, also caused by new technologies, challenge the methods of ordering the legal system, which would have to accompany such changes, so that regulators began to adopt another way of conceiving the norms: through experimental regulation or regulatory sandbox. In summary, the regulator delimits that a group or a restricted space is subject to a flexible, different regulation, and for a certain time. With this, the positive and negative externalities can be visualized through a real experience, consecrating a concerted construction of regulation that will eventually migrate to the entire market. This institute encourages the structured experimentation of innovative products and services in a controlled environment and under the supervision of the regulator, trying to mitigate regulatory disconnection. In this context, this research intends, through a deductive approach methodology, and by the method of expository procedure, to establish, in its first part, the theoretical-dogmatic premises of this institute. In the end, through the method of expository and comparative procedure, it is intended to demonstrate to the reader the complexities revealed by the application of institutes of this type, putting in check the dogmatics of some of them. It is established as a research problem to analyze and systematize the theoretical-dogmatic premises of experimental regulation or regulatory sandbox, suggesting contributions for the adjustment of this model in relation to the legal-positive spectrum currently practiced.
References
AKERLOF, George A. The Market for “Lemons”: Quality Uncertainty and the Market Mechanism. The Quarterly Journal of Economics, [s. l.], v. 84, n. 3, p. 488-500, Aug., 1970.
ALMEIDA, Fernando Dias Menezes de. Considerações sobre a “regulação” no Direito Positivo Brasileiro. Revista de Direito Público da Economia – RDPE, Belo Horizonte, n. 12, out.-dez. 2005.
ARAÚJO, Valter Shuenquener de; ZULLO, Bruno Almeida; TORRES, Maurílio. Big Data, algoritmos e inteligência artificial na Administração Pública: reflexões para a sua utilização em um ambiente democrático. A&C – Revista de Direito Administrativo & Constitucional, Belo Horizonte, n. 80, p. 241-261, abr.-jun. 2020.
ARROYO JIMÉNEZ, Luis. Introducción a la autorregulación. In: ARROYO JIMÉNEZ, Luis; NIETO MARTÍN, Adán (dir.). Autorregulación y sanciones. Navarra: Aranzadi, 2015.
BALDWIN, Robert; CAVE, Martin; LODGE, Martin. The Oxford handbook of regulation. Oxford, UK: Oxford University Press, 1999.
BAPTISTA, Patrícia; KELLES, Clara Iglesias. Por que, quando e como regular as novas tecnologias? Os desafios trazidos pelas inovações disruptivas. Revista de Direito Administrativo, Rio de Janeiro, v. 273, p. 123-163, set./dez. 2016.
BINENBOJM, Gustavo. Novas tecnologias e mutações regulatórias nos transportes públicos municipais de passageiros: um estudo a partir do caso Uber. Direito da Cidade, [s. l.], v. 8, n. 4, p. 1.690-1.706, 2016.
BRAITHWAITE, John. Restorative justice and responsive regulation. New York: Oxford University Press, 2002.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 5 out. 1988. Disponível em: https://bit.ly/3J9Lhy4. Acesso em: 25 mar. 2022.
BRASIL. Lei Complementar nº 182, de 1º de junho de 2021. Institui o marco legal das startups e do empreendedorismo inovador; e altera a Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, e a Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 2 jun. 2021. Disponível em: https://bit.ly/3J3Sb8b. Acesso em: 25 mar. 2022.
BROMBERG, Lev; GODWIN, Andrew; RAMSAY, Ian. Fintech sandboxes: achieving a balance between regulation and innovation. Journal of Banking and Finance Law and Practice, [s. l.], v. 28, p. 314-336, 2017.
BROWNSWORD, Roger; GOODWIN, Morag. Law and the Technologies of the Twenty-First Century: Text and Materials. Cambridge, UK: Cambridge University Press, 2012.
BRUNA, Sérgio Varella. Agências Reguladoras. São Paulo: Saraiva, 2003.
BUTENKO, Anna; LAROUCHE, Pierre. Regulation for innovativeness or regulation of innovation? Law, Innovation and Technology, [s. l.], v. 7, n. 1, p. 52-82, 2015.
CANOTILHO, José Joaquim Gomes. Direito constitucional e teoria da constituição. 7. ed. Coimbra: Almedina, 2003.
CASSESE, Sabino. Global administrative law. The state of the art. International Journal of Constitucional Law, [s. l.], v. 3, n. 2, p. 465-468, 2015.
CHRISTENSEN, Clayton M. O dilema da inovação: quando as novas tecnologias levam empresas ao fracasso. São Paulo: M. Books do Brasil, 2012.
CIALDINI, Robert. Influence et manipulation. Paris: First Éditions, 2004.
COASE, Ronald H. The nature of the firm. In: COASE, Ronald H. The firm, the market, and the law. Chicago: University of Chicago Press, 1988.
COUTINHO FILHO, Augusto. Regulação ‘Sandbox’ como instrumento regulatório no mercado de capitais: principais características e prática internacional. Revista Digital de Direito Administrativo, São Paulo, v. 5, n. 2, p. 264-282, 2018.
CROLEY, Steven P. Regulation and public interests: the possibility of good regulatory government. Princeton: Princeton University Press, 2007.
FARINA, Elizabeth Maria Mercier Querido; AZEVEDO, Paulo Furquim de; SAES, Maria Sylvia Macchione. Competitividade: mercado, estado e organizações. São Paulo: Singular, 1997.
FORD, Cristie. Innovation and the state: finance, regulation, and justice. New York: Cambridge University Press, 2017.
GOMES, Joaquim B. Barbosa. Ação afirmativa & princípio constitucional da igualdade. O direito como instrumento de transformação social. A experiência dos EUA. Rio de Janeiro: Renovar, 2001.
GUTWIRTH, Serge; DE HERT, Paul; DE SUTTER, Laurent. The trouble with technology regulation from a legal perspective. Why Lessig’s ‘optimal mix’ will not work. Oxford Regulating Technologies. Legal Futures, Regulatory Frames and Technological Fixes. 2008. Disponível em: https://bit.ly/3KbVPhQ. Acesso em: 5 fev. 2022.
HACHEM, Daniel Wunder; FARIA, Luzardo. Regulação jurídica das novas tecnologias no Direito Administrativo brasileiro: impactos causados por Uber, WhatsApp, Netflix e seus similares. Revista Brasileira de Direito, Passo Fundo, v. 15, n. 3, dez. 2019.
HEINEN, Juliano. Agências reguladoras e o seu “poder” de regular(mentar). Revista do Direito, Santa Cruz do Sul, v. 20, p. 127-142, jul.-dez. 2004.
HEINEN, Juliano. Curso de direito administrativo. Salvador: Juspodivm, 2022.
INTERNATIONAL MONETARY FUND (IMF). Fintech and Financial Services: Initial Considerations. Junho de 2017. Disponível em: https://bit.ly/3SFANuJ. Acesso em: 5 fev. 2022.
JORDANA, Jacint; LEVI-FAUR, David. The politics of regulation in the age of governance. In: JORDANA, Jacint; LEVI-FAUR, David. The politics of regulation in the age of governance. Northampton, MA: Edward Elgar, 2004.
LINDEN LAB. Second Life, 2003. Ambiente virtual e tridimensional que simula a vida real e social do ser humano através da interação entre avatares. Disponível em: https://secondlife.com/. Acesso em: 5 dez. 2021.
MAJONE, Giandomenico. The rise of the regulatory state in Europe. West European Politics, [s. l.], v. 17, n. 3, p. 77-101, 1994.
MARQUES NETO, Floriano de Azevedo; FREITAS, Rafael Véras de. Uber, WhatsApp, Netflix: os novos quadrantes da publicatio e da assimetria regulatória. In: FEIGELSON, Bruno; FREITAS, Rafael Véras de; RIBERIO, Leonardo Coelho (org.). Regulação e novas tecnologias. Belo Horizonte: Fórum, 2017.
MARRARA, Thiago. Direito administrativo e novas tecnologias. Revista de Direito Administrativo, Rio de Janeiro, v. 256, p. 225-521, jan./abr. 2011.
MEDAUAR, Odete. Regulação e auto regulação. Revista de Direito Administrativo. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, n. 228, p. 123-128, abr.-jun. 2002.
MELLO, Celso Antônio Bandeira de. O conteúdo jurídico do princípio da igualdade. São Paulo: Malheiros, 1984.
MENDONÇA, José Vicente dos Santos; TOSTA, André Ribeiro. Regulação econômica no Brasil: fundamentos, características e atualidades. In: HEINEN, Juliano (org.) Direito da regulação – teoria e prática dos setores regulados. Salvador: Juspodivm, 2021.
MORAN, Michael. Understanding the Regulatory State. British Journal of Political Science, Cambridge, v. 32, n. 2, p. 391-413, abr. 2002.
MOREIRA NETO, Diogo de Figueiredo. Legitimidade e Discricionariedade. Rio de Janeiro: Forense, 1991.
RANCHORDÁS, Sofia. Constitutional sunsets and experimental legislation: a comparative perspective. Northampton, MA: Edward Elgar, 2014.
RIBEIRO, Leonardo Coelho. A instrumentalidade do direito administrativo e a regulação de novas tecnologias disruptivas. In: FEIGELSON, Bruno; FREITAS, Rafael Véras de; RIBERIO, Leonardo Coelho (org.). Regulação e novas tecnologias. Belo horizonte: Fórum, 2017.
ROTH, Alvim E. Como funcionam os mercados. A nova economia das combinações e do desenho de mercado. São Paulo: Portifólio-Penguin, 2016.
SAMPAIO, José Adércio Leite. Direito adquirido e expectativa de direito. Belo Horizonte: Del Rey, 2005.
SOUZA JÚNIOR, Cezar Saldanha de. Consenso e democracia constitucional. Porto Alegre: Sagra Luzzatto, 2002.
TIROLE, Jean. Economia do bem comum. Rio de janeiro: Zahar, 2020.
VENTURINI, Otávio. Teorias do direito administrativo global e standards. Coimbra: Almedina, 2020.
VISCUSI, W. Kip; HARRINGTON JR., Joseph E.; VERNON, John M. Economics of Regulation and Antitrust. Cambridge, MA: MIT Press, 2000.
WALDO, Dwight. The administrative state: a study of the political theory of American public administration. New Brunswick: Transaction Publishers, 2007.
ZETZSCHE, Dirk A.; BUCKLEY, Ross P.; ARNER, Douglas W.; BARBERIS, Janos Nathan. Regulating a Revolution: From Regulatory Sandboxes to Smart Regulation (August 14, 2017). 23 Fordham Journal of Corporate and Financial Law, [s. l.], 31-103 (2017), European Banking Institute Working Paper Series 2017 - No. 11, University of Luxembourg Law Working Paper No. 006/2017, University of Hong Kong Faculty of Law Research Paper No. 2017/019, UNSW Law Research Paper No. 17-71, Center for Business and Corporate Law (CBC) Working Paper Series 001/2017. Disponível em: http://dx.doi.org/10.2139/ssrn.3018534. Acesso em: 5 dez. 2021.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Authors who publish with the Journal agree to the following terms:
– Authors retain copyright and grant the Journal right of first publication with the work licensed under the Creative Commons — Atribuição 3.0 Brasil — CC BY 3.0 BR Licence, which allows others to share the work with an acknowledgement of the work’s authorship and initial publication in the Journal;
– Authors are able to enter into separate, additional contractual arrangements for the non-exclusive distribution of the Journal’s published version of the work (e.g., post it to an institutional repository or publish it in a book), with an acknowledgement of its initial publication in the Journal;
– Any person is free to share (copy and redistribute the material in any medium or format) and to adapt (remix, transform, and build upon the material) for any purpose, even commercially, but must give, in any case, appropriate credit, and provide a link to the license and indicate if changes were made, under the terms of the Creative Commons — Atribuição 3.0 Brasil — CC BY 3.0 BR Licence and in compliance with Brazilian Law No. 9,610, of February 19, 1998, and other regulations in force.