DIREITOS REPRODUTIVOS: O DISCURSO E A PRÁTICA DOS ENFERMEIROS SOBRE PLANEJAMENTO FAMILIAR

Autores

  • Sheila Rubia Lindner
  • Elza Berger Salema Coelho
  • Fátima Büchele
  • Cristiane Soares

DOI:

https://doi.org/10.5380/ce.v11i3.7304

Palavras-chave:

Planejamento Familiar, Saúde da Mulher, Atenção Integral a Saúde, Family planning, Women’s health, Nursing, Full health care, Planeamiento Familiar, Salud de la Mujer, Atención Integral a la Salud.

Resumo

Este artigo se propõe investigar o conhecimento e a prática dos profissionais enfermeiros envolvidos na atenção à saúde da mulher sobre "Direitos Reprodutivos" tendo como foco o Planejamento Familiar. Para tanto desenvolvemos uma pesquisa qualitativa, com o método de análise do Discurso do Sujeito Coletivo (DSC). Evidenciamos que em relação ao Planejamento Familiar o que ocorre é a distribuição dos contraceptivos e a orientação destes exclusivamente, prejudicando o direito à escolha e à decisão por parte da mulher. Evidenciamos dissonância entre o discurso e o que é praticado nas Unidades de Saúde pelos profissionais em relação aos Direitos Reprodutivos com ênfase no Planejamento Familiar. Destaca-se um trabalho baseado na demanda, não refletindo sobre o seu "fazer", não concretizando o que colocam como importante para a saúde da mulher, que é a autonomia desta como sujeito capaz de decidir por si mesmo, assegurando os direitos reprodutivos.

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Como Citar

Lindner, S. R., Coelho, E. B. S., Büchele, F., & Soares, C. (2006). DIREITOS REPRODUTIVOS: O DISCURSO E A PRÁTICA DOS ENFERMEIROS SOBRE PLANEJAMENTO FAMILIAR. Cogitare Enfermagem, 11(3). https://doi.org/10.5380/ce.v11i3.7304

Edição

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Artigo Original