PRÁTICAS DE IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA PEDIÁTRICA
Resumo
Objetivo: investigar práticas de identificação do paciente em unidade de terapia intensiva pediátrica. Método: estudo
transversal realizado em três hospitais públicos do Sul do Brasil. A coleta de dados (itens identificadores) foi realizada
em 2015, por meio de observação não participante e consulta em prontuário. Os dados foram analisados por estatística
descritiva. Resultados: dos 96 pacientes observados, 94 (98%) tinham identificação próxima ao leito, por placa. Não
houve nenhuma identificação por meio de pulseira. Nas placas identificadoras, constavam o nome da criança (95%),
a idade (31%), e o nome do responsável (78%). Quando identificados pelo nome (n=89), 62 (70%) eram completos.
Na prescrição médica e evolução de enfermagem, houve deficiências nos registros do nome completo, da data de
nascimento e do nome dos pais. Conclusão: Apesar da vasta gama de recursos, há deficiência na sistematização da
identificação do paciente, sendo uma implicação ao cuidado (in)seguro.