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DESINFETANTES DE ALTO NÍVEL ALTERNATIVOS AO GLUTARALDEÍDO PARA PROCESSAMENTO DE ENDOSCÓPIOS FLEXÍVEIS

Eliane Molina Psaltikidis, Mirtes Loeschner Leichsenring, Marlene Hitomi Yoshida Nakamura, Joaquim Murray Bustorff-Silva, Luis Augusto Passeri, Sonia Isoyama Venâncio

Resumo


Endoscópios flexíveis são fundamentais em diversas especialidades médicas; em geral são termossensíveis,
semicríticos e submetidos à desinfecção de alto nível. O glutaraldeído é largamente utilizado para este fim, devido
à alta compatibilidade e baixo custo, porém, a tolerância de micobactérias e a toxicidade ocupacional pressionam
por adoção de germicidas alternativos. Foi realizada revisão sistemática com objetivo de buscar evidências sobre a
efetividade, toxicidade e potenciais danos causados aos endoscópios pelos germicidas, alternativos ao glutaraldeído,
disponíveis no mercado brasileiro. Foram identificadas, em 13 bases eletrônicas, 822 publicações, entre 2008 e 2013.
Destas, foram selecionados 23 estudos, considerando a melhor qualidade de evidência disponível. As publicações
apontaram para a superioridade do ácido peracético e do ortoftalaldeído quanto à eficácia na desinfecção de alto
nível. Somente o ortoftalaldeído apresentou evento adverso claramente relacionado à sua utilização. Não há evidências
suficientes para afirmar que algum destes germicidas possui maior potencial de danos aos equipamentos.
Desinfecção; Endoscópios; Glutaraldeído; Toxicidade.


Palavras-chave


Desinfecção; Endoscópios; Glutaraldeído; Toxicidade.

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