A REPRESENTAÇÃO DE EDUCAÇÃO LINGUÍSTICA DE IMIGRANTES NO BRASIL
DOI:
https://doi.org/10.5380/rvx.v12i1.49495Palavras-chave:
Historiografia Linguística. Interculturalidade. Política Linguística. Representação de Educação LinguísticaResumo
O presente artigo teve como objetivo explicar a representação de educação linguística de imigrantes no Brasil. A base teórica do estudo é a Historiografia Linguística (HL), cujas pesquisas visam à reconstrução do conhecimento sobre as línguas e linguagem humana em diferentes recortes temporais. Do tipo documental, o estudo tem como corpus as narrativas jornalísticas veiculadas durante o período de 1900 a 2015 na imprensa catarinense. Os jornais escolhidos como fontes para a obtenção dos dados foram: O Estado e Diário Catarinense. Adotou-se, para o tratamento dos dados, a técnica de análise de conteúdo. Os resultados foram analisados em três seções distintas. A primeira seção referiu-se ao período da Primeira Campanha de Nacionalização, na qual se discutiu a representação de educação linguística: escolas nacionalizadoras para assimilação do imigrante. A segunda referiu-se ao período da Segunda Campanha de Nacionalização, tendo como categorias: as práticas monoculturais e monolíngues nas escolas nacionalizadoras. A terceira intitulou-se a redemocratização, com as categorias: bilinguismo na escola e bilinguismo fora da escola. Os resultados indicam a superação de um passado em que se silenciava, por meio de medidas coercitivas, para dar lugar a um contexto em que se presenciam certa tolerância e proteção da diversidade linguístico-cultural existente no país.
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