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As Práticas de Governança Corporativa em Uma Cooperativa de Crédito

Tadeu Junior de Castro Gonçalves, Cássia Marcelle Dias Pinho, Anderson Roberto Pires e Silva, Diogo Henrique Silva de Lima

Resumo


Visando contribuir com a gestão cooperativa no alcance de melhoria de boas práticas de governança corporativa, este estudo tem por objetivo identificar a adoção de itens de práticas de governança corporativa em uma cooperativa de crédito, assim como analisar a aderência desses itens segundo a percepção dos cooperados. Trata-se de um estudo de caso classificado como exploratório descritivo com abordagem qualitativa. Para análise dos dados fez-se uso da técnica análise de conteúdo com suporte do software ATLAS.ti®. Foram criadas cinco categorias de análise, sendo: identificação, Assembleia Geral, Direção Estratégica, Gestão Executiva e Fiscalização. Quanto aos resultados, apesar da identificação de itens de práticas de governança corporativa na cooperativa, esses itens apresentaram divergências entre cooperados com cargos de gestão e colaboradores (G1) e cooperados sem cargos de gestão (G2), permitindo identificar a existência de assimetria informacional, gerando fragilidades em estimular cooperados para participação em assembleias e ao sentimento de pertencimento. A partir desses resultados, espera-se que a referida cooperativa reveja suas práticas de governança, com o objetivo de mitigar conflitos de interesses existentes. Acredita-se que as informações produzidas pela contabilidade em conjunto com as prestações de contas, possuem papel primordial para recuperar a credibilidade do cooperado por meio do aumento da transparência e representação fidedigna. Espera-se que os resultados desse estudo também possam contribuir com pesquisadores em geral e com as linhas de pesquisas em desenvolvimento nos programas de pós-graduação, que tem como ênfase o cooperativismo e necessitam de uma literatura voltada para as práticas de governança cooperativa.


Palavras-chave


Governança Cooperativa; Cooperativa de Crédito; Estudo de Caso; Percepção.

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DOI: http://dx.doi.org/10.5380/rcc.v16i1.86695