DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO EM DIFERENTES CONTEXTOS SOCIETÁRIOS À LUZ DA TEORIA CONTRATUAL DA FIRMA
DOI:
https://doi.org/10.5380/rcc.v8i3.38647Palavras-chave:
Valor adicionado. Contexto societário. Teoria contratual da firmaResumo
Com base na influência do contexto societário das empresas perante seus stakeholders, aliado às novas exigências dos usuários da informação contábil, e sob o arcabouço da Teoria Contratual da Firma, a presente pesquisa tem por objetivo analisar a relação entre a distribuição do valor adicionado das empresas entre os principais agentes contratuais – empregados, governo, financiadores e proprietários – e o seu contexto societário. Para tanto, realizou-se uma análise descritiva, com abordagem quantitativa, com base em uma amostra que reúne 99 empresas, classificadas pela revista Exame Melhores e Maiores, edição 2013, entre as 100 maiores companhias abertas do Brasil por valor de mercado. Os dados coletados referem-se aos exercícios de 2010, 2011 e 2012, foram extraídos das demonstrações financeiras padronizadas e formulários de referência disponíveis no portal eletrônico da BM&FBovespa, e tratados por meio da Correlação de Pearson e da Análise de Correspondência Múltipla. Os resultados demonstraram que (i) empresas pequenas e do setor comércio distribuem parcela maior da riqueza com os empregados e as empresas médio-pequenas e do setor serviço possuem uma maior preocupação com o proprietário; (ii) a distribuição do valor adicionado para os empregados apresentou relação negativa com o contexto societário estrangeiro; (iii) a destinação da riqueza para o governo apresentou relação negativa com o contexto societário familiar e positiva com os contextos societários estatal e estrangeiro; (iv) a parcela da riqueza gerada para os financiadores mostrou relação positiva com o contexto societário estrangeiro; e (v) a distribuição da riqueza com os proprietários demonstrou relação positiva com o contexto societário familiar e negativa com o contexto societário estrangeiro. Conclui-se que o contexto societário, representado pelo maior acionista controlador, influencia a distribuição do valor adicionado com os principais agentes contratuais das empresas, aceitando-se a hipótese geral do estudo.
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