Sítios naturais sagrados: valores ancestrais e novos desafios para as políticas de proteção da natureza
DOI:
https://doi.org/10.5380/dma.v40i0.47843Palavras-chave:
sítios naturais sagrados, proteção da natureza, políticas públicas, valores espirituais, áreas protegidasResumo
Em décadas recentes, um novo tema vem adquirindo visibilidade crescente nas discussões internacionais sobre estratégias de proteção da natureza – os sítios naturais sagrados. Entretanto, o conhecimento sobre esse tema, na maior parte dos países do mundo, é limitado, e as iniciativas de reconhecimento e salvaguarda dessas áreas em políticas públicas nacionais são ainda incipientes. A identificação de que muitos desses sítios estão sujeitos a diversas pressões e ameaças tem alertado pesquisadores e organizações globais para a importância de se promover estratégias para a sua proteção. Todavia, para que as diretivas formuladas internacionalmente possam se refletir em ações concretas de manejo dos sítios em seus contextos locais, é importante compreender como essa temática vem sendo interpretada no âmbito das políticas públicas e as tendências desse debate. Com o intuito de aprofundar essa reflexão, este artigo tem por objetivo contextualizar, criticamente, o panorama internacional e os caminhos em curso para o reconhecimento e a salvaguarda de sítios naturais sagrados, particularmente na relação com estratégias de proteção da natureza. A análise foi desenvolvida a partir da interpretação dos acordos firmados com esse objetivo, em nível mundial, embasada em pesquisa bibliográfica e documental. A complexidade que perpassa esse debate vem delineando uma série de desafios a serem transpostos para a gestão de áreas protegidas e deve inspirar novos caminhos para a leitura da indissociabilidade entre sociedade e natureza e para o resgate da sacralidade dessa relação.
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