A interface morfologia-fonologia no Blending: uma análise pelo modelo da Teoria da Otimidade
DOI:
https://doi.org/10.5380/rel.v103i1.84111Palavras-chave:
blending, morfologia não concatenativa, interface morfologia-fonologiaResumo
Neste artigo, investigo as relações entre morfologia e fonologia nos blends (por exemplo, namorido < namorado + marido), de maneira a delimitar as características prosódicas e métricas desse processo de formação de palavras. Além disso, mostro que a interface morfologia-fonologia no blending se revela na existência de uma estrutura morfológica de composição que, por efeitos fonológicos e pragmáticos, se adequa à restrição prosódica de que tenhamos apenas um nó de palavra prosódica, de maneira que duas palavras são juntadas em uma só e, consequentemente, apresentam apenas um acento principal. O modelo teórico adotado é a Teoria da Otimidade (cf. PRINCE; SMOLENSKY, 1993), com base principalmente na Teoria da Correspondência (cf. McCARTHY; PRINCE, 1995; BENUA 1995) e, com base nesse modelo, proponho restrições atuantes na determinação do output ótimo do processo.
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