Entre os primeiros comparativistas e os jovens gramáticos: paradigmas ou programas de pesquisa?

Autores

  • Everton Mitherhofer Bernardes Universidade Federal do Paraná (UFPR), Curitiba, Paraná

DOI:

https://doi.org/10.5380/rel.v104i1.80319

Palavras-chave:

filosofia da linguística, linguística do século XIX, história da linguística

Resumo

Este artigo tem como objetivo analisar a passagem dos modelos de ciência da linguagem propostos pelos primeiros comparativistas, em especial Franz Bopp (1791-1867) e August Schleicher (1821-1868), para o proposto pelos jovens gramáticos (ou neogramáticos) a partir da década de 1870. A partir do modelo de programas de pesquisas científicas proposto por Lakatos (1970), serão analisados tanto os aspectos sociais quanto os valores cognitivos e as bases filosóficas dos dois grupos mencionados. O intuito é apresentar as vantagens que a filosofia da ciência lakatosiana pode apresentar com relação à terminologia kuhniana de paradigma e revolução científica, defendida por autores como Koerner (1989), no estudo da linguística realizada entre as décadas de 1860 e 1880.

Biografia do Autor

Everton Mitherhofer Bernardes, Universidade Federal do Paraná (UFPR), Curitiba, Paraná

Mestrando em letras (estudos linguísticos) pela UFPR.

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Publicado

2021-12-23

Como Citar

Bernardes, E. M. (2021). Entre os primeiros comparativistas e os jovens gramáticos: paradigmas ou programas de pesquisa?. Revista Letras, 104(1). https://doi.org/10.5380/rel.v104i1.80319

Edição

Seção

I Workshop de Filosofia e História da Linguística