SUBESPECIFICAÇÃO E INFERENCIAÇÃO NA FALA NÃO PLANEJADA
DOI:
https://doi.org/10.5380/rel.v68i0.6145Palavras-chave:
Subespecificação referencial, inferenciação referencial, fala não planejada, Referential subspecification, referential inferentiation, no planed speechResumo
Neste artigo, considera-se a referenciação como processo discursivo de construção de referentes (objetos de discurso), entendendo que o referente, uma vez introduzido no texto, pode ser revisto, reativado com novas propriedades/atributos, ocorrendo, assim, uma progressão referencial. Essa progressão é vista também como processo que envolve referentes diversos, os quais proporcionam um imbricamento semântico-referencial. O fato é que os referentes e suas propriedades nem sempre são ativados no texto explicitamente, isto é, sua ativação com freqüência se dá de forma subespecificada, implícita. Para suprir tal subespecificação entram em cena as inferências, que são informações instauradas pelo cotexto e/ou pelo contexto. O objetivo deste estudo é tentar compreender como subespecificação e inferenciação ocorrem no processo referencial, especialmente na fala não planejada. Como corpus utilizam-se excertos do Banco de Dados Lingüísticos do Varsul Variação Lingüística Urbana da Região Sul do Brasil.
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