SUBESPECIFICAÇÃO E INFERENCIAÇÃO NA FALA NÃO PLANEJADA

Autores

  • Milton Francisco da Silva

DOI:

https://doi.org/10.5380/rel.v68i0.6145

Palavras-chave:

Subespecificação referencial, inferenciação referencial, fala não planejada, Referential subspecification, referential inferentiation, no planed speech

Resumo

Neste artigo, considera-se a referenciação como processo discursivo de construção de referentes (objetos de discurso), entendendo que o referente, uma vez introduzido no texto, pode ser revisto, reativado com novas propriedades/atributos, ocorrendo, assim, uma progressão referencial. Essa progressão é vista também como processo que envolve referentes diversos, os quais proporcionam um imbricamento semântico-referencial. O fato é que os referentes e suas propriedades nem sempre são ativados no texto explicitamente, isto é, sua ativação com freqüência se dá de forma subespecificada, implícita. Para suprir tal subespecificação entram em cena as inferências, que são informações instauradas pelo cotexto e/ou pelo contexto. O objetivo deste estudo é tentar compreender como subespecificação e inferenciação ocorrem no processo referencial, especialmente na fala não planejada. Como corpus utilizam-se excertos do Banco de Dados Lingüísticos do Varsul Variação Lingüística Urbana da Região Sul do Brasil.

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Publicado

2006-10-03

Como Citar

da Silva, M. F. (2006). SUBESPECIFICAÇÃO E INFERENCIAÇÃO NA FALA NÃO PLANEJADA. Revista Letras, 68. https://doi.org/10.5380/rel.v68i0.6145

Edição

Seção

Estudos Linguísticos