O DESASTRE DE ALCÁCER QUIBIR E O SENHOR DO PAÇO DE NINÃES, DE CAMILO CASTELO BRANCO
DOI:
https://doi.org/10.5380/rel.v68i0.6143Palavras-chave:
Camilo Castelo Branco, O senhor do paço de Ninães, D. Sebastião, romance português, portuguese novelResumo
Escrito em 1867, este pouco citado romance histórico de Camilo evoca o enredo de Eurico, o presbítero, de Herculano, em que se entrelaçam o amor impossível e a defesa da integridade da pátria. Ruy Gomes de Azevedo, vitimizado por um amor infeliz, acompanha D. Sebastião na jornada de África, sobrevivendo à derrota. As atitudes e os atos do protagonista, a partir de seu retorno a Portugal, são marcados pelo aniquilamento da vontade pessoal, por um lado, e por um profundo senso de coerência ético-política, por outro. Em O senhor do paço de Ninães o paralelo entre uma vida que teve seus planos frustrados e modificados em função do amor fracassado e a da pátria e colônias, depois do desastre de Alcácer Quibir, oferece uma interpretação bastante singular do reinado de D. Sebastião e dos tempos filipinos. Interessa aqui analisar a postura de Camilo quanto ao traumático episódio de 1578 e suas conseqüências, pois o romance se enquadra na série sebástica sem ser sebastianista.
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