A NOJENTA PROLE DA RAINHA GINGA, EM PARTE AOS HOMENS SEMELHANTE: BOCAGE E A REPRESENTAÇÃO DE NEGROS E AFRO-DESCENDENTES NO NEOCLASSICISMO PORTUGUÊS

Autores

  • FERNANDO MORATO The Ohio State University

DOI:

https://doi.org/10.5380/rel.v97i0.56253

Palavras-chave:

Bocage, africanos, racismo, pornografia

Resumo

O discurso assumido por alguns poemas de Bocage faz, no final do século XVIII, uma representação bastante marcada de africanos, o que permite indagar qual o sentido que essa representação pode assumir nos contextos literário e social em que se inseria. Com algumas diferenças, tanto os ataques satíricos ao poeta brasileiro Domingos Caldas Barbosa quanto os personagens criados para os poemas pornográficos constroem uma mesma tópica: redução do sujeito a seu corpo e apagamento dos traços de humanidade. O que se testemunha é o estabelecimento de um lugar decoroso para os africanos e afro-descendentes que estão gradativamente ocupando lugares de destaque na sociedade portuguesa.

Biografia do Autor

FERNANDO MORATO, The Ohio State University

Graduado em Letras pela UNICAMP, onde também defendeu o mestrado em Teoria e História Literária. Professor de Literatura e Filosofia, é atualmente doutorando em Estudos Lusófonos no Department of Spanish and Portuguese da The Ohio State University. Autor de "Obras Poéticas de Silva Alvarenga" (Martins Fontes, 2005)

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Publicado

2018-07-27

Como Citar

MORATO, F. (2018). A NOJENTA PROLE DA RAINHA GINGA, EM PARTE AOS HOMENS SEMELHANTE: BOCAGE E A REPRESENTAÇÃO DE NEGROS E AFRO-DESCENDENTES NO NEOCLASSICISMO PORTUGUÊS. Revista Letras, 97. https://doi.org/10.5380/rel.v97i0.56253

Edição

Seção

Número temático (97): Retórica e Alteridade