METÁFORAS DA NAÇÃO: CORNÉLIO PENNA E GILBERTO FREYRE
DOI:
https://doi.org/10.5380/rel.v66i0.5099Palavras-chave:
Cornélio Penna, Gilberto Freyre, nação, nationResumo
A pequena cidade do interior e a família nos romances de Cornélio Penna são metáforas e metonímias da nação. Comparam-se a ela e são partes que compõem o todo. Reproduzindo o sistema patriarcal, em todas as narrativas, e escravocrata, em A menina morta, vigente no Brasil do século XIX, o escritor expõe a violência sobre a qual se sustenta o Estado. Gilberto Freyre, em Casa-grande & senzala, faz algo semelhante. Patriarcalismo e escravidão são a base da família proprietária da fazenda de cana-de-açúcar do Brasil colonial. No entanto, o sociólogo mitifica a fundação nacional ao harmonizar as relações entre senhores e escravos.
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