Impostores, correferência e concordância em português brasileiro
DOI:
https://doi.org/10.5380/rel.v96i0.50421Palavras-chave:
Pronomes, Correferência, Português brasileiro.Resumo
Este trabalho aborda o licenciamento dos impostores em português brasileiro, expressões referenciais utilizadas para denotar o falante e/ou o ouvinte, cuja principal descrição foi feita por Collins e Postal (2012). A concordância pronominal com DPs impostores é sujeita à variação interlinguística, que será ilustrada no presente trabalho a partir da descrição do fenômeno no português brasileiro e sua comparação com o inglês e o italiano. Assumimos com Das (2014) que o sistema de flexão verbal de uma língua é fator crucial de restrição para as possibilidades de concordância pronominal. Mais especificamente, se a categoria pessoa é abertamente marcada no verbo finito, então concordância verbal com uma fonte secundária é sintaticamente bloqueada. Esta hipótese leva em conta a reestruturação do paradigma flexional do português brasileiro apontada por Duarte (1993). Os exemplos envolvendo concordância pronominal ilícita (DAS, 2014) mostram violação do princípio da homogeneidade.
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