Impostores, correferência e concordância em português brasileiro

Autores

  • Danniel da Silva Carvalho UFBA
  • Dorothy Brito UFRPE/UAST

DOI:

https://doi.org/10.5380/rel.v96i0.50421

Palavras-chave:

Pronomes, Correferência, Português brasileiro.

Resumo

Este trabalho aborda o licenciamento dos impostores em português brasileiro, expressões referenciais utilizadas para denotar o falante e/ou o ouvinte, cuja principal descrição foi feita por Collins e Postal (2012). A concordância pronominal com DPs impostores é sujeita à variação interlinguística, que será ilustrada no presente trabalho a partir da descrição do fenômeno no português brasileiro e sua comparação com o inglês e o italiano. Assumimos com Das (2014) que o sistema de flexão verbal de uma língua é fator crucial de restrição para as possibilidades de concordância pronominal. Mais especificamente, se a categoria pessoa é abertamente marcada no verbo finito, então concordância verbal com uma fonte secundária é sintaticamente bloqueada. Esta hipótese leva em conta a reestruturação do paradigma flexional do português brasileiro apontada por Duarte (1993). Os exemplos envolvendo concordância pronominal ilícita (DAS, 2014) mostram violação do princípio da homogeneidade

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Publicado

2017-10-23

Como Citar

Carvalho, D. da S., & Brito, D. (2017). Impostores, correferência e concordância em português brasileiro. Revista Letras, 96. https://doi.org/10.5380/rel.v96i0.50421

Edição

Seção

Número temático (96): Linguística Formal