Poesia no contratempo: Samuel Beckett
DOI:
https://doi.org/10.5380/rel.v95i0.48821Palavras-chave:
Samuel Beckett, questão dos gêneros, tradução e autotraduçãoResumo
O trânsito entre as línguas é constitutivo da produção literária de Beckett. Muito embora sejam questões conhecidas da crítica beckettiana, a tradução e a autotradução ganham outra perspectiva se consideradas a partir da discussão sobre os gêneros, no contexto da passagem da poesia para a prosa. Beckett não é prioritariamente ou programaticamente um poeta. Ele opta por distanciar-se da tradição do verso, mas mantém a prática episódica do poema durante toda a extensão de sua obra. A hipótese deste artigo é que a passagem de Beckett àquilo que entende como obra é uma passagem relacionada à poesia, entendida como prática de escrita que tem historicidade e sentido próprios. “Poesia” e “tradução”, em Beckett, são nomes do acesso ao sentido, movimentos expostos ao contratempo.
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