As tarefas incompletas da teoria (ou: da literatura como objeto ausente)
DOI:
https://doi.org/10.5380/rel.v92i0.40720Palavras-chave:
Teoria, literatura, singularidades.Resumo
A partir da leitura da antologia do dissenso teórico intitulada Theory’s Empire [O império da Teoria] – em particular, dos capítulos “The Rise and Fall of 'Practical' Criticism: from I. A. Richards to Barthes and Derrida” [“A ascensão e queda da crítica 'prática': de I. A. Richards a Barthes e Derrida”], de Morris Dickstein, e “Social Constructionism: Philosophy for the Academic Workplace” [“Construcionismo social: filosofia para o espaço de trabalho acadêmico”], de Mark Bauerlein –, este ensaio propõe-se a investigar aquelas que seriam, segundo os autores, as tarefas incompletas da teoria. Em outras palavras, diante de um uso Teórico (com “T” maiúsculo) mecanizado e que apaga as singularidades dos objetos de análise, restaria à teoria, como tarefa fundamental, restituir o lugar ocupado por esses objetos a partir leituras imprevistas ou “profanas”. Essa operação, longe de significar um retorno a uma condição “pré-teórica”, só se faz possível a partir de uma outra “temporalidade acadêmica”, capaz de frear o fluxo produtivista que regula, por exemplo, as reflexões sobre a literatura na universidade.
Downloads
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Direitos Autorais para artigos publicados nesta revista são do autor, com direitos de primeira publicação para a revista. Em virtude da aparecerem nesta revista de acesso público, os artigos são de uso gratuito, com atribuições próprias, em aplicações educacionais e não-comerciais.Para o caso de submissão de traduções, deverão ser verificados os requisitos de cessão de direitos autorais constantes da seção de Diretrizes para Autores.