Open Journal Systems

As tarefas incompletas da teoria (ou: da literatura como objeto ausente)

André Cechinel

Resumo


A partir da leitura da antologia do dissenso teórico intitulada Theory’s Empire [O império da Teoria] – em particular, dos capítulos “The Rise and Fall of 'Practical' Criticism: from I. A. Richards to Barthes and Derrida” [“A ascensão e queda da crítica 'prática': de I. A. Richards a Barthes e Derrida”], de Morris Dickstein, e “Social Constructionism: Philosophy for the Academic Workplace” [“Construcionismo social: filosofia para o espaço de trabalho acadêmico”], de Mark Bauerlein –, este ensaio propõe-se a investigar aquelas que seriam, segundo os autores, as tarefas incompletas da teoria. Em outras palavras, diante de um uso Teórico (com “T” maiúsculo) mecanizado e que apaga as singularidades dos objetos de análise, restaria à teoria, como tarefa fundamental, restituir o lugar ocupado por esses objetos a partir leituras imprevistas ou “profanas”. Essa operação, longe de significar um retorno a uma condição “pré-teórica”, só se faz possível a partir de uma outra “temporalidade acadêmica”, capaz de frear o fluxo produtivista que regula, por exemplo, as reflexões sobre a literatura na universidade.  


Palavras-chave


Teoria; literatura; singularidades.

Texto completo:

PDF


DOI: http://dx.doi.org/10.5380/rel.v92i0.40720