Conexões e disjunções no diálogo entre o romance e a Filosofia: sabedoria da incerteza, verdade e liberdade
DOI:
https://doi.org/10.5380/rel.v92i0.39102Palavras-chave:
Romance, Filosofia, Literatura.Resumo
Este artigo tem por objetivo analisar alguns aspectos da relação entre o romance e a filosofia a partir das ideias do romancista tcheco Milan Kundera e do filósofo norte-americano Richard Rorty. Primeiro, mostra que o advento dos tempos modernos pode ser atribuído não somente a Descartes, mas também a Cervantes. Nessa perspectiva, a noção de romance como sabedoria da incerteza é evidenciada para se contrapor à obsessiva busca filosófica pela verdade absoluta. Finalmente, a partir da discussão contemporânea sobre as funções sociais da teoria e a narrativa, destaca que as transformações sociais mais relevantes são ocasionadas principalmente pela sensibilidade e imaginação literárias do que pela argumentação filosófica.
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