Conexões e disjunções no diálogo entre o romance e a Filosofia: sabedoria da incerteza, verdade e liberdade

Autores

  • Heraldo Aparecido Silva Universidade Federal do Piauí - UFPI

DOI:

https://doi.org/10.5380/rel.v92i0.39102

Palavras-chave:

Romance, Filosofia, Literatura.

Resumo

Este artigo tem por objetivo analisar alguns aspectos da relação entre o romance e a filosofia a partir das ideias do romancista tcheco Milan Kundera e do filósofo norte-americano Richard Rorty. Primeiro, mostra que o advento dos tempos modernos pode ser atribuído não somente a Descartes, mas também a Cervantes. Nessa perspectiva, a noção de romance como sabedoria da incerteza é evidenciada para se contrapor à obsessiva busca filosófica pela verdade absoluta. Finalmente, a partir da discussão contemporânea sobre as funções sociais da teoria e a narrativa, destaca que as transformações sociais mais relevantes são ocasionadas principalmente pela sensibilidade e imaginação literárias do que pela argumentação filosófica.

Biografia do Autor

Heraldo Aparecido Silva, Universidade Federal do Piauí - UFPI

Doutor em Filosofia pela Universidade Federal de São Carlos - UFSCAR. Professor Adjunto na Universidade Federal do Piauí - UFPI.

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Como Citar

Silva, H. A. (2015). Conexões e disjunções no diálogo entre o romance e a Filosofia: sabedoria da incerteza, verdade e liberdade. Revista Letras, 92. https://doi.org/10.5380/rel.v92i0.39102

Edição

Seção

Estudos Literários