O neorrealismo segundo o jovem Eduardo Lourenço
DOI:
https://doi.org/10.5380/rel.v90i2.37436Palavras-chave:
LiteraturaResumo
No prólogo de seu livro Sentido e forma da poesia neo-realista, Eduardo Lourenço faz a seguinte afirmação: “O 'neo-realismo' como significativa realidade literária nasceu após a sua teorização, como vestimenta de uma Ideologia cuja força histórica, sugestão e potencial universalidade, a exigiam”. Pertencente à geração que construíra aquele amplo debate teórico, mas mais jovem do que seus principais representantes, Lourenço entra na discussão noutra situação, quando já há um conjunto expressivo de obras a serem discutidas. Neste trabalho tratamos dos primeiros artigos críticos de Eduardo Lourenço, publicados na revista Vértice de Coimbra, em que analisa romances de Carlos de Oliveira e Fernando Namora, assinalando sua importância, mas já estabelecendo uma discussão franca sobre os limites do movimento que, àquela altura, iniciava seu percurso rumo a uma posição de hegemonia nas letras portuguesas.
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